Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 30
Filtrar
1.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1384-1404, dez. 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537983

RESUMO

A identidade é um tema de grande relevância política e social na atualidade, seja quando tratamos de movimentos minoritários que buscam reconhecimento e direitos, seja pelo crescimento de movimentos reacionários que se fundam em identidades que excluem a diferença e promovem comportamentos sociais hostis a sujeitos alterizados. No campo psicanalítico, por vezes, se trata a questão identitária como alheia às nossas discussões, utilizando-se o argumento de que trabalhamos com identificações em vez de identidades e encerrando-se, apressadamente, o debate. Com este artigo, pretendemos afirmar a importância do tema da identidade para a psicanálise e discutir, junto aos estudos decoloniais, maneiras de pensar a questão que levem em conta os seus aspectos problemáticos e, ao mesmo tempo, coloquem em evidência modos de relação com as identidades que se direcionam para a relacionalidade e para o enfrentamento dos mecanismos de dominação do mundo contemporâneo. Buscamos, para tanto, tocar nas especificidades dos processos identitários nos contextos marcados pelos efeitos da colonialidade do poder e investigar como as obras freudiana e lacaniana podem fornecer caminhos para pensar a identidade de acordo com o direcionamento proposto por este estudo.


Identity is a highly relevant political and social theme in contemporary times, whether we are discussing minority movements seeking recognition and rights, or the growth of reactionary movements that are founded on identities that exclude difference and promote social behaviors hostile to marginalized subjects. In the psychoanalytic field, the issue of identity is sometimes treated as irrelevant to our discussions, using the argument that we work with identifications instead of identities and hastily ending the debate. With this article, we intend to assert the importance of the theme of identity for psychoanalysis and discuss, together with decolonial studies, ways of thinking about the issue that take into account its problematic aspects while highlighting modes of relationship with identities that are directed towards relationality and confronting the mechanisms of domination in the contemporary world. To this end, we aim to touch on the specificities of identity processes in contexts marked by the effects of the coloniality of power and to investigate how the works of Freud and Lacan can provide pathways for thinking about identity in accordance with the direction proposed by this study.


La identidad es un tema de gran relevancia política y social en la actualidad, ya sea cuando tratamos de movimientos minoritarios que buscan reconocimiento y derechos, o por el crecimiento de movimientos reaccionarios que se basan en identidades que excluyen la diferencia y promueven comportamientos sociales hostiles hacia sujetos alterizados. En el campo psicoanalítico, a veces se trata la cuestión de la identidad como ajena a nuestras discusiones, utilizando el argumento de que trabajamos con identificaciones en lugar de identidades y cerrando el debate precipitadamente. Con este artículo, pretendemos afirmar la importancia del tema de la identidad para el psicoanálisis y discutir, junto con los estudios decoloniales, maneras de pensar la cuestión que tengan en cuenta sus aspectos problemáticos y, al mismo tiempo, pongan en evidencia modos de relación con las identidades que se dirigen hacia la relacionalidad y hacia el enfrentamiento de los mecanismos de dominación del mundo contemporáneo. Buscamos abordar las especificidades de los procesos identitarios en los contextos marcados por los efectos de la colonialidad del poder e investigar cómo las obras freudiana y lacaniana pueden proporcionar caminos para pensar la identidad de acuerdo con la orientación propuesta por este estudio.


Assuntos
Psicanálise , Identificação Social , Colonialismo
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 23(4): 1271-1290, dez. 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537947

RESUMO

A proposta desse ensaio é retomar a incursão de Freud, a partir da Primeira Guerra Mundial, na fonte do sofrimento que vem das relações entre os humanos, indicando a novidade que significou o conceito de narcisismo das pequenas diferenças na apreensão dos movimentos coletivos que declaram uma inócua expressão de hostilidade ao outro, ou os que promulgam ações destrutivas e mortíferas contra o outro eleito como seu inimigo absoluto. Com o advento da pulsão de morte, Freud redimensiona o conceito de narcisismo das pequenas diferenças e introduz a ideia de que a satisfação das pulsões que atingem a mais cega fúria de destruição, está conectada a um gozo [Genuß] narcísico. Esse gozo, na leitura de Lacan, é um mal porque comporta um mal à alteridade. É com esse legado que nos propomos pensar a extensão da psicanálise ao discurso decolonial e outros discursos contra hegemônicos, através do diálogo interdisciplinar, na leitura das linguagens de ódio que enfrentamos em nossa época.


The purpose of this essay is to resume Freud's incursion, from the First World War, on the source of the suffering that comes from the relationships between humans, indicating the novelty that meant the concept of narcissism of small differences in the apprehension of collective movements that declare an innocuous expression of hostility to the other, or those who enact destructive and deadly actions against the other chosen as their absolute enemy. With the advent of the death drive, Freud re-dimensions the concept of narcissism of small differences and introduces the idea that the satisfaction of drives that reach the blindest fury of destruction is connected to a narcissistic jouissance [Genuß]. This jouissance, in Lacan's reading, is an evil because it entails an evil to alterity. It is with this legacy that we propose to think about the extension of psychoanalysis to the decolonial discourse and other counter-hegemonic discourses, through interdisciplinary dialogue, in the reading of the languages of hate that we face in our time.


El propósito de este ensayo es retomar la incursión de Freud, desde la Primera Guerra Mundial, sobre el origen del sufrimiento que proviene de las relaciones entre los humanos, señalando la novedad que significó el concepto de narcisismo de las pequeñas diferencias en la aprehensión de los movimientos colectivos que declaran una expresión inocua de hostilidad hacia el otro, o los que ejecutan acciones destructivas y mortíferas contra el otro elegido como su enemigo absoluto. Con el advenimiento de la pulsión de muerte, Freud redimensiona el concepto de narcisismo de las pequeñas diferencias e introduce la idea de que la satisfacción de las pulsiones que alcanzan la más ciega furia de destrucción está ligada a un goce narcisista [Genuß]. Este goce, en la lectura de Lacan, es un mal porque implica un mal a la alteridad.Es con este legado que nos proponemos pensar la extensión del psicoanálisis al discurso decolonial y otros discursos contrahegemónicos, a través del diálogo interdisciplinario, en la lectura de los lenguajes de odio que enfrentamos en nuestro tiempo.


Assuntos
Colonialismo , Prazer , Racismo , Genocídio , Ódio , Narcisismo
3.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277145, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521397

RESUMO

Resumo Desafiadas a pensar como a branquitude se coloca como categoria de análise para a psicologia social, duas pesquisadoras brancas tomam como pergunta disparadora de pesquisa: De que forma a branquitude se constitui como modo de subjetivação? A fim deslocar quaisquer supostas neutralidade e universalidade, ainda presentes no campo da psicologia social, o objetivo do estudo foi o de produzir efeitos de visibilidade nos processos de subjetivação racistas contemporâneos. O percurso cartográfico foi movimentado pelo recurso à produção de narrativas poéticas, a partir de vivências desde um lugar racializado das pesquisadoras. Esta estratégia metodológica buscou problematizar a branquitude engendrada às tecnologias de subjetivação. Ao final, o estudo destaca a universalidade, a invisibilidade e os pactos narcísicos entre as dimensões do racismo, que sinalizam a urgência de refletirmos acerca destas posições para a invenção de práticas antirracistas a comporem o porvir da psicologia.


Resumen Desafiado a pensar sobre cómo la blanquitud es una categoría de análisis para la psicología social, un par de investigadoras blancas formulan la siguiente pregunta de investigación: ¿Cómo se constituye la blanquitud como modo de subjetivación? Para desplazar cualquier supuesta neutralidad y universalidad, aún presente en el campo de la psicología social, el objetivo del estudio fue producir efectos de visibilidad en los procesos de subjetivación racistas contemporáneos. El recorrido cartográfico fue impulsado por el uso de la producción de narrativas poéticas, basadas en las experiencias de los investigadores desde un lugar racializado. Esta estrategia metodológica buscó problematizar la blanquitud engendrada por las tecnologías de subjetivación. Al final, el estudio destaca la universalidad, la invisibilidad y los pactos narcisistas entre las dimensiones del racismo, que señalan la urgencia de reflexionar sobre estas posiciones para la invención de prácticas antirracistas que formen el futuro de la psicología.


Abstract Challenged to think about how whiteness is a category of analysis for social psychology, two white researchers take the following research question as the trigger: How whiteness is constituted as a mode of subjectivation? In order to displace any supposed neutrality and universality, still present in the field of social psychology, the aim of the study was to produce visibility effects in contemporary racist subjectivation processes. The cartographic journey was driven by the use of the production of poetic narratives, based on the researchers' experiences from a racialized place. This methodological strategy sought to problematize the whiteness engendered by subjectivation technologies. In the end, the study highlights the universality, invisibility, and narcissistic pacts between the dimensions of racism, which signal the urgency of reflecting on these positions for the invention of anti-racist practices to form the future of psychology.

4.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277115, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521400

RESUMO

Resumo O debate sobre os efeitos psicossociais do racismo ganha crescente presença no campo da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Consideramos que a manicomialização no Brasil tem ancoragem na colonialidade, configurando o manicolonial: a vinculação do significante negro à loucura. Visando investigar movimentos críticos, acompanhamos, de 2019 a 2021, na perspectiva metodológica da pesquisa cartográfica, dois coletivos antirracistas na Rede de Atenção Psicossocial do Município de São Paulo - Kilombrasa e Café Preto. O material colhido, em uma participação-observante das atividades; entrevistas e rodas de conversa com os profissionais, foi trabalhado na forma de fragmentos narrativos. A prioridade da experiência relacional, como racialização - enegrecer - e como experiência diaspórica - desnortear -, produz efeitos antirracistas e um resgate da radicalidade ético-política libertária da Luta Antimanicomial. Todavia, dessa vez, radicalizada como antimanicolonialidade: ressignificação do louco e do negro em um vaivém no Atlântico negro, em um pensamento da travessia contrário ao pensamento fixo, característico da manicolonialidade.


Resumen El debate sobre los efectos psicosociales del racismo ha crecido en el campo de la Reforma Psiquiátrica Antimanicomial. Consideramos que la manicomialización en Brasil está anclada en la colonialidad, configurando el manicolonial: la vinculación del significante Negro a la locura. Con el objetivo de investigar movimientos críticos, acompañamos, de 2019 a 2021, en la perspectiva metodológica de la pesquisa cartográfica, dos colectivos antirracistas en la Red de Atención Psicosocial del Município de São Paulo - Kilombrasa y Café Preto. El material recogido, en participación-observante de las actividades; entrevistas y charlas con los profesionales, fue trabajado en forma de fragmentos narrativos. La prioridad de la experiencia relacional, como racialización (enegrecer) y como experiencia diaspórica (desnortar), produce efectos antirracistas y un rescate de la radicalidad ético-política libertária de la Lucha Antimanicomial. Sin embargo, de esta vez, radicalizada como antimanicolonialidad: resignificación del loco y del negro en un vaivém en el atlántico negro, en un pensamiento del cruce contrario al del pensamiento fijo, característico de la manicolonialidad.


Abstract The debate on the psychological consequences of racism is becoming more prominent in the field of Anti-Asylum Psychiatric Reform. We consider institutionalization in Brazil to be rooted in coloniality, defining manicolonial as a tie between the black signifier and madness. Aiming to investigate critical movements, from the methodological perspective of cartographic research, we followed two anti-racist collectives in the Psychosocial Care Network of the Municipality of São Paulo - Kilombrasa and Café Preto - between 2019 and 2021. The information gathered through observative participation of activities, interviews, and conversation circles with professionals was transformed into narrative fragments. The prioritization of relational experience as racialization - blackening - and diasporic experience - disorienting the north - produces anti-racist effects and a rescue of the liberatory ethical-political radicality of the Anti-Asylum Fight. This time, however, radicalized as antimanicoloniality: re-signification of the insane and the black in a black Atlantic passage, a crossing idea opposed to the fixed thought characteristic of manicoloniality.

5.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277040, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521410

RESUMO

Resumo Este artigo trata do tema da colonialidade e das Clínicas do Trabalho a partir de uma pesquisa realizada junto a professoras da rede pública de educação básica. Aborda-se a questão desde uma perspectiva da Clínica da Atividade, indicando a proposição de um conceito-ferramenta que chamamos de Estilizações Marginais, o qual indica um processo experimentado por pessoas negras em seu ofício em virtude da operação de estratégias da branquitude. Defende-se, neste estudo, a aposta em uma Clínica Antirracista do Trabalho.


Resumen Este artículo aborda el tema de la Colonialidad y las Clínicas del Trabajo a partir de una investigación realizada con profesores de la red pública de enseñanza básica. La cuestión es abordada desde la perspectiva de la Clínica de la Actividad, indicando la proposición de una herramienta-concepto que denominamos Estilizaciones Marginales, que indica un proceso vivido por las personas negras en su profesión debido a la operación de estrategias de blancura. Defendemos la apuesta por una Clínica del Trabajo Antirracista.


Abstract This article deals with the theme of coloniality and the Work Clinics from a research conducted with teachers of the public basic education system. The issue is approached from the perspective of the Activity Clinic, indicating the proposition of a concept-tool that we call Marginal Stylizations, which indicates a process experienced by black people in their craft due to the operation of whiteness strategies. With this study, we defend the bet on an Antiracist Work Clinic.

6.
Rev. bras. psicodrama ; 31: e1023, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1441366

RESUMO

RESUMO O estudo parte do seguinte problema: a reconexão de pessoas com o seu órgão uterino facilita o autoconhecimento e desenvolvimento da espontaneidade-criatividade? Tal problema implica a necessidade de se compreender em que momento da história do Ocidente o útero passou a ser locus de doenças e preconceitos; e, a partir de uma análise sociopsicodramática, compreender os reflexos desta narrativa hegemônica na atualidade político-cultural brasileira. As dores históricas que bloqueiam a espontaneidade-criatividade são chamadas de conserva colonial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e psicodramática, com estudos de casos que apresentam o sofrimento de consulentes firmados pela desconexão com seu órgão uterino. Utiliza-se um método específico, denominado uterodrama, que facilitou o desenvolvimento da espontaneidade-criatividade das consulentes1 a partir da reaproximação com seu útero.


ABSTRACT The study starts from the following issue question: does the reconnection between people and their uterine organ ease self-knowledge and the development of spontaneity-creativity? This problem requires the comprehension of what moment of Western history, the uterus became a locus of disease and prejudice; and, from a social-psychodramatic analysis, understanding the consequences of this hegemonic narrative in the Brazilian current political-cultural reality. For being historical sorrows that block our spontaneity-creativity, we name it of colonial conservatism. This is qualitative and psychodramatic research, with the study of cases presenting the suffering of consultants caused by the disconnection with their uterine organ. We used a specific approach, called uterodrama, which facilitated the development of consultants' spontaneity and creativity as they experienced the reapproximation with their uterus.


RESUMEN El estudio parte del siguiente tema: ¿La reconexión de las personas con su órgano uterino facilita el autoconocimiento y el desarrollo de la espontaneidad-creatividad? Tal tema requiere la necesidad de comprender en qué momento de la historia de Occidente el útero se ha convertido en locus de enfermedades y prejuicios; y, a partir de un análisis sociopsicodramático, comprender los reflejos de esta narrativa hegemónica en la actualidad político-cultural brasileña. Al seren dolores históricos que bloquean la espontaneidad-creatividad, se le denomina conserva colonial. Se trata de una investigación cualitativa y psicodramática, con estudios de casos que presentan el sufrimiento de consultores causados por la desconexión con su órgano uterino. Se utiliza una obra específica, llamada uterodrama, que ha facilitado el desarrollo de la espontaneidad-creatividad de las consultores en la reaproximación con su útero.

7.
Rev. psicol. polit ; 22(55): 602-621, dez. 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450368

RESUMO

O presente estudo buscou refletir acerca do processo de mobilização étnica e política dos povos indígenas no Piauí, no intuito de conhecer as políticas públicas destinadas aos grupos indígenas no Estado; discutir o acesso de tais grupos aos serviços voltados à promoção dos direitos indígenas; e apresentar os avanços e impasses na operacionalização das políticas públicas propostas à população indígena piauiense. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, apoiada na produção de sentido no cotidiano, uma forma de fazer pesquisa em Psicologia Social. Participaram 20 lideranças, mediante os seguintes recursos metodológicos: observação no cotidiano; conversa no cotidiano; entrevista semiestruturada. Em suma, observa-se que por não corresponderem aos marcadores identitários reconhecidos pelos grupos dominantes da sociedade, os grupos indígenas do Piauí têm sido discriminados, oprimidos e marginalizados, sendo constantemente recolocados e vistos sob uma imagem colonial e estereotipada do que é ser indígena, que (re)produzem relações de colonialidade no âmbito das relações institucionais e sociais.


This study sought to reflect on the process of ethnic and political mobilization of indigenous peoples in Piauí, in order to know the public policies aimed at indigenous groups in the State; discuss the access of such groups to services aimed at promoting indigenous rights; and present the advances and impasses in the implementation of public policies proposed to the indigenous population of Piauí. This is a qualitative research, supported by the production of meaning in daily life, a way of doing research in Social Psychology. Twenty leaders participated, through the following methodological re sources: daily observation; conversation in daily life; semistructured interview. In short, it is observed that because they do not correspond to the identity markers recognized by the dominant groups of society, the indigenous groups of Piauí have been discriminated, oppressed, and marginalized, being constantly replaced and seen under a colonial and stereotyped image of what it is to be indigenous, that (re)produces relationships of coloniality within the institutional and social relations.


Este estudio buscó reflexionar sobre el proceso de movilización étnica y política de los pueblos indígenas en Piauí, con el fin de conocer las políticas públicas dirigidas a los grupos indígenas en el Estado; discutir el acceso de dichos grupos a los servicios destinados a promover los derechos indígenas; y presentar los avances y estanciamentos en la implementación de las políticas públicas propuestas a la población indígena de Piauí. Se trata de una investigación cualitativa, basada en la producción de sentido en la vida cotidiana, una forma de hacer investigación en Psicología Social. Participaron 20 líderes, a través de los siguientes recursos metodológicos: observación diaria; conversación en la vida cotidiana; entrevista semiestructurada. En suma, se observa que no corresponder a las marcas identitarias reconocidas por los grupos dominantes de la sociedad, los grupos indígenas de Piauí han sido discriminados, oprimidos y marginados, siendo constantemente reemplazados y vistos bajo una imagen colonial y estereotipada de lo que es ser indígena, que (re)produce relaciones de colonialidad en el ámbito de las relaciones institucionales y sociales.

8.
Entramado ; 18(1): e214, ene.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384880

RESUMO

RESUMEN Se identifica y analiza el tratamiento curricular dado a las Músicas Colombianas en el programa de Licenciatura en Música del Conservatorio del Tolima en la ciudad de Ibagué - Colombia, el cual tiene entre sus líneas de énfasis este tipo de música; la investigación se soporta en la teoria Modernidad -Colonialidad en diálogo con las categorias de currículo e interés. El método obedece a un estudio de caso con el cual se buscó identificar las Músicas Colombianas incluidas en el currículo, su forma de inclusion, así como los intereses curriculares con los cuales son tratadas. Los hallazgos arrojan que la inclusión de estas prácticas sonoras obedece al patrón de blancura, un tratamiento curricular técnico e instrumental, falta de discusión y cuestionamiento ideológico que propicie una emancipación, así como la existencia de formas de resistencia; en conjunto, estos elementos evidencian que la inclusión acritica y antidialógica propicia la perpetuación de la colonialidad en la educación musical.


ABSTRACT It identifies and analyzes the curricular treatment given to Colombian Music in the Bachelor of Music program of the Conservatory ofTolima in the city of Ibagué - Colombia, which has among its lines of emphasis this type of music; the research is based on the Modernity - Coloniality theory in dialogue with the categories of curriculum and interest. The method is based on a case study which sought to identify the Colombian music included in the curriculum, its form of inclusion, as well as the curricular interests with which it is treated. The findings show that the inclusion of these sound practices obeys the pattern of whiteness, a technical and instrumental curricular treatment, lack of discussion and ideological questioning that would favor emancipation, as well as the existence of forms of resistance; together, these elements show that uncritical and anti-dialogical inclusion favors the perpetuation of coloniality in music education.


RESUMO Este trabalho identifica e analisa o tratamento curricular dado à música colombiana no programa de Bacharelado em Música do Conservatório del Tolima na cidade de Ibagué - Colômbia, que tem entre suas linhas de ênfase este tipo de música; a pesquisa é baseada na teoria da Modernidade-Colonialidade em diálogo com as categorias de currículo e interesse. O método é baseado em um estudo de caso que procura identificar a música colombiana incluída no currículo, a forma como ela é incluída, bem como os interesses curriculares com os quais é tratada. As descobertas mostram que a inclusão destas práticas sãs obedece ao padrão de brancura, um tratamento curricular técnico e instrumental, uma falta de discussão e questionamento ideológico que favorece a emancipação, assim como a existência de formas de resistência; juntos, estes elementos mostram que a inclusão acritica e anti-diáloga favorece a perpetuação da colonialidade na educação musical.

9.
Psicol. ciênc. prof ; 42(spe): e262850, 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1386982

RESUMO

Este texto discute a atuação da Psicologia nas Políticas Públicas em nosso país, apontando para a necessidade de desmonte da ainda dominante subjetividade universal e centrada no indivíduo, bem como a possibilidade de resistência entendida como invenção. Para tal, discorre acerca de algumas instituições que devem ser enfrentadas: a colonialidade do poder, a branquitude e a interseccionalidade em diálogo com as ideias de Deleuze e Guattari. O funcionamento macropolítico dessa tríade busca a reprodução de situações de hierarquia, desqualificação e exclusão, mantidas na micropolítica do cotidiano por meio de microfascismos que miniaturizam a necessidade de igualar e julgar. Além dos microfascismos, temos a perspectiva de uma micropolítica ativa que se faz por transversalidade e pelo agenciamento com a diferença. Ao sustentar a imanência dessa macropolítica em micropolíticas, insistimos na indissociabilidade da interioridade/exterioridade e indivíduo/social, para um futuro da Psicologia que sustente a complexidade e a invenção da nossa profissão. Concluímos que é preciso operar para a resistência e invenção convocando o coletivo para fazer uma psicologia brasileira à altura do nosso tempo.(AU)


This paper discusses the role played by Psychology in Brazilian public policies, pointing to the need to dismantle the still dominant universal and individual-centered subjectivity, as well as the possibility of resistance understood as invention. For this purpose, it scrutinizes some institutions that must be confronted: the coloniality of power, whiteness and intersectionality, dialoguing with authors such as Gilles Deleuze and Félix Guattari. The macro-political functioning of this triad seeks to reproduce situations of hierarchy, disqualification, and exclusion, upheld in everyday life micropolitics by micro-fascisms that miniaturize the need to equalize and judge. Beyond these micro-fascisms, we observe an active micropolitics established by transversality and by agencying difference. By upholding the immanence of this macro-politics in micropolitics, we insist on the inseparability of interiority/exteriority and individual/social, for a future Psychology that asserts the complexity and invention of our profession. In conclusion, we must strive for resistance and invention by calling on the collective to make a Brazilian psychology that matches our time.(AU)


Este trabajo discute el papel de la Psicología en las Políticas Públicas en Brasil, señalando la necesidad de desmontar la subjetividad universal e individualista aún dominante, así como la posibilidad de resistencia entendida como invención. Para ello, se plantean algunas instituciones a las que hay que enfrentarse: la colonialidad del poder, la blancura y la interseccionalidad en diálogo con Gilles Deleuze y Félix Guattari. El funcionamiento macropolítico de esta tríada busca reproducir situaciones de jerarquía, descalificación y exclusión, mantenidas en la micropolítica de la vida cotidiana a través de microfascismos, que miniaturizan la necesidad de igualar y juzgar. Más allá de los microfascismos tenemos la posibilidad de una micropolítica activa que se hace a través de la transversalidad y de la agencia con la diferencia. Al sostener la inmanencia de esta macropolítica con la micropolítica, insistimos en la inseparabilidad de la interioridad/exterioridad y de lo individual/social hacia un futuro de la Psicología que sostenga la complejidad y la invención de nuestra profesión. Concluimos que es necesario operar para la resistencia y la invención convocando al colectivo para hacer una psicología brasileña a la altura de nuestro tiempo.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Psicologia , Política Pública , Colonialismo , Pobreza , Papel (figurativo) , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Trabalho , Democracia , Sistemas de Informação Geográfica , Grupos Raciais , Ego , Enquadramento Interseccional , Vulnerabilidade Social , Governo , Individuação
10.
Psicol. pesq ; 15(2): 1-19, abr.-jun. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1287697

RESUMO

A partir de autores decolonialistas, este ensaio busca traçar reflexões teórico-conceituais sobre as ligações entre neocolonialismo e violência no Brasil. Sinalizamos a presença de sociabilidades marcadas pela violência e naturalizadas como efeito de matrizes históricas oriundas do processo de colonização e do pensamento eurocêntrico, os quais permanecem materializados no quadro social do país. Como dizia Mignolo (2010), a colonialidade é o lado não visível da modernidade, embora crucial para seu desenvolvimento e reprodução. Desde essa observação, o ensaio se orienta no sentido de apresentar diferentes possibilidades de experiências e formas de conhecimento que abrigam e iluminam uma rica diversidade de epistemologias, saberes e práxis invisibilizados e desperdiçados por um sistema-mundo excludente. O artigo procura, então, mostrar que, em meio à violência do cenário neocolonial que nos enreda, se articula uma diversidade de saberes e fazeres potentes, críticos e criativos que potencialmente propiciam a criação de uma rede das epistemologias do sul de modo a desenvolver o que Mignolo (2010) define como uma gramática da não colonialidade.


Based on decolonialist authors, this essay seeks to outline theoretical and conceptual reflections on the links between neocolonialism and violence in Brazil. We signal the presence of sociability marked by violence and naturalized as an effect of historical matrices arising from the colonization process and from Eurocentric thinking, which remain materialized in the country's social framework. As Mignolo (2010) said, coloniality is the invisible side of modernity, although crucial for its development and reproduction. Since this observation, the essay is oriented towards presenting different possibilities of experiences and forms of knowledge that shelter and illuminate a rich diversity of epistemologies, knowledge and praxis that are invisible and wasted by an exclusive world-system. The article seeks, then, to show that, in the midst of the violence of the neocolonial scenario that enmesh us, a diversity of potent, critical and creative knowledge and actions is articulated that potentially propitiate the creation of a network of southern epistemologies in order to develop the that Mignolo (2010) defines as a grammar of non-coloniality.


A partir de autores descoloniales, este ensayo busca esbozar reflexiones teóricas y conceptuales sobre los vínculos entre el neocolonialismo y la violencia en Brasil. Señalamos la presencia de sociabilidades marcadas por la violencia y naturalizadas como um efecto de matrices históricas originadas em el proceso de colonización y del pensamiento eurocéntrico, que se materializan en el marco social del país. Como dijo Mignolo (2010), la colonialidad es el lado invisible de la modernidad, aunque crucial para su desarrollo y reproducción. Desde esa observación, el ensayo está orientado a presentar diferentes posibilidades de experiencias y formas de conocimiento que albergan e iluminan una rica diversidad de epistemologías, saberes y praxis que sin invisibles y desperdiciados por un sistema mundial excluvente. El artículo busca, entonces, mostrar que, en medio de la violencia del escenario neocolonial que nos enreda, se articula una diversidad de conocimientos y acciones potentes, críticas y creativas que potencialmente permiten la creación de una red de epistemologías del sur para desarrollar la que Mignolo (2010) define como una gramática de la no colonialidad

11.
Rev. psicol. polit ; 21(50): 74-86, jan.-abr. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289944

RESUMO

RESUMO O trabalho visa apresentar alguns eventos apontando para a atuação do Estado junto às questões que atingem diretamente a Psicologia no Brasil. Tais eventos podem revelar os sinais da colonialidade, a qual é definida como configurações do poder, iniciadas no colonialismo ainda presentes nos saberes e nos modos de existência. Assim, é discutido o problema dos saberes hegemônicos ocidentais na Psicologia, o apaziguamento das tensões raciais, sociais e de gênero e a "psicologização" ou individualização das questões de opressão. Também é abordada a necessidade dos sujeitos de privilégios questionarem a si e seu grupo social, o papel da Psicologia neste questionamento, além da reestruturação das teorias psicológicas pautadas por um pluralismo de saberes e práticas, o qual acolhe os saberes decoloniais, comunitários e horizontais.


ABSTRACT The paper aims to present some events pointing to the State's action regarding issues that directly affect Psychology in Brazil. Such events may reveal the signs of Coloniality, which is defined as configurations of power that initiated in colonialism and are still present in the knowledge and modes of existence. Thus, the problem of Western hegemonic knowledge in Psychology, the appeasement of racial, social and gender tensions, and the "psychologization" or individualization of oppression issues are discussed. It also addresses the need for privileged persons to question themselves and their social group, the role of Psychology in this matter, as well as the restructuring of psychological theories from a pluralism of knowledge and practices, which embraces decolonial, community and horizontal knowledge.


RESUMEN El documento tiene como objetivo presentar algunos eventos que apuntan a la acción del Estado con respecto a los problemas que afectan directamente a la psicología en Brasil. Tales eventos pueden revelar los signos de colonialidad, que se define como configuraciones de poder, iniciadas en el colonialismo todavía presente en el conocimiento y los modos de existência. Así, se discute el problema del conocimiento hegemónico occidental en psicología, el apaciguamiento de las tensiones raciales, sociales y de género y la "psicologización" o individualización de las cuestiones de opresión. También aborda la necesidad de sujetos privilegiados para cuestionarse a sí mismos y a su grupo social, el papel de la psicología en esta pregunta, así como la reestructuración de las teorías psicológicas guiadas por un pluralismo de conocimientos y prácticas, que abarca el conocimiento descolonial, comunitário y horizontales.

12.
Psicol. Estud. (Online) ; 26: e45454, 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1346770

RESUMO

RESUMEN. El artículo parte de las reflexiones de la investigación de Doctorado Grupalidad curadora. Descolonialidad de saberes-prácticas campesinas y afroindígenas en Montes de María (Caribe colombiano); interesada, desde una perspectiva descolonial, por aquellos saberes para curar que fueron excluidos por la ciencia moderna y colonial, silenciando el potencial que entraña la comunidad. Nos centramos en las prácticas cotidianas como curar con plantas que utilizan las mujeres campesinas en las comunidades San Francisco, Medellín y Villa Colombia (Ovejas-Sucre). Las herramientas y técnicas fueron el mapeo de saberes y prácticas comunitarias, entrevistas colectivas, observaciones y recorridos comunitarios por las veredas y las huertas; también el diario de campo, como herramienta de apoyo para el registro y la descripción. El método de análisis cualitativo de la información, privilegió el punto de vista de la experiencia de las mujeres. Los aportes descoloniales orientaron nuestras reflexiones y el análisis del material de campo sobre los saberes y prácticas de cura. En el conocimiento silenciado que reside en las prácticas cotidianas de las mujeres campesinas estarían las claves para curar los dolores de la guerra en los territorios colombianos; lo que justifica una reflexión y un aprendizaje para la academia, en particular, para la Psicología Comunitaria.


RESUMO. O artigo parte das reflexões de pesquisa de doutorado Grupalidade Curadora. Descolonialidade dos saberes-práticas camponesas e afroindígenas em Montes de Maria (Caribe colombiano), interessada, a partir de uma perspectiva descolonial, esses saberes para curar que foram excluídos pela ciência moderna e colonial, silenciando o potencial envolvido na comunidade. Focalizamos as práticas cotidianas como curar com plantas usadas pelas mulheres camponesas nas comunidades San Francisco, Medellín e Villa Colombia (Ovejas-Sucre). As ferramentas e técnicas eram mapeamento de saberes e práticas comunitárias, entrevistas coletivas, observações e visitas comunitárias pelos caminhos e hortas; também o diário de campo, como ferramenta de apoio ao registro e descrição. O método de análise qualitativa da informação privilegiou o ponto de vista e a experiência das mulheres. Aportes descoloniais orientaram nossas reflexões e a análise do material de campo sobre os saberes e práticas de cura. No conhecimento silenciado que reside nas práticas cotidianas, haveria as chaves para curar as dores da guerra nos territórios colombianos; o que justifica uma reflexão e um aprendizado para a academia, em especial, para a Psicologia Comunitária.


ABSTRACT. This article originates from the PhD research Groupality curator: Decoloniality of peasant and afro-indigenous knowledge/practices in Montes de Maria (Colombian Caribbean); from a decolonial perspective, it is interested on the knowledge of cure that were excluded by modern/colonial science. Ando as a consequence, it has silenced the potential of the community. The central point of our study are the practices of everyday life related to cure with medicinal plants that are employed by peasant women in the communities of San Francisco, Medellin and Villa Colombia (Ovejas-Sucre). The tools and techniques we used were mapping community knowledge and practices, collective interviews, observations, trips along the countryside roads and vegetable gardens, and, finally, a field diary—as support tool for registration and description. The method of qualitative analysis of information privileges the point of view and experience of woman. The decolonial contributions enabled us to direct our reflections and analyses of the field material toward knowledge and practices of cura. In the silenced knowledge that resides in the practices of everyday life of peasant women would be the keys to heal the pains of war in the Colombian territories; which justifies a reflection and learning for the academy, in particular, for Community Psychology.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Plantas Medicinais , População Rural , Fitoterapia/psicologia , Psicologia Social , Mulheres/psicologia , Bruxaria/psicologia , Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico , Povos Indígenas , Acontecimentos que Mudam a Vida , Medicina Tradicional/psicologia
13.
Psicol. ciênc. prof ; 40: 1-12, jan.-maio 2020.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1150832

RESUMO

Este texto tem como objetivo refletir a respeito da pretensa universalidade do conhecimento, discutindo o modo como explicações eurocêntricas sobre o mundo acabam por orientar nossa produção acadêmica. Parte-se da ideia de que a colonialidade epistemológica, ao designar aquelas(es) que teriam direito de produzir teorias, acaba por criar uma série de não existências o que, em última instância, leva ao desperdício de experiências. A partir do conceito de pensamento de fronteira, desenvolvido pela perspectiva decolonial, trago a obra da escritora Carolina Maria de Jesus para discutir a possibilidade de se pensar a realidade a partir da ferida aberta pela diferença colonial. Com suas narrativas, Carolina permite que se compreenda que o conhecimento é gerado a partir de uma geopolítica que procura excluir algumas vozes e que, a despeito de incontáveis estratégias de subalternização, essas vozes teimam em resistir. Desejase aqui desempalidecer epistemes e produzir olhares "outros" para a produção de conhecimento em psicologia social....(AU)


: This text reflects on the alleged universality of knowledge, discussing the way Eurocentric explanations of the world end up guiding our academic production. It is assumed that epistemological coloniality, by designating those who have the right to produce theories, creates a series of nonexistences that ultimately lead to waste of experiences. Based on the concept of border thinking developed by the decolonial perspective, I discuss the work of the writer Carolina Maria de Jesus and the possibility of thinking about reality according to the wound opened by colonial difference. Through her narratives, Carolina allows us to comprehend that knowledge is generated from geopolitics that tries to exclude some voices and that, despite countless strategies for subalternation, those voices insist on resisting. This paper should thus serve to depart from epistemes and to produce "other" perspectives for the production of knowledge in social psychology....(AU)


Este texto tiene como objetivo reflexionar sobre la pretendida universalidad del conocimiento, discutiendo cómo explicaciones eurocéntricas sobre el mundo acaban por orientar nuestra producción académica. Se parte de la idea de que la colonialidad epistemológica, al designar aquellas que tendrían derecho a producir teorías, acaba por crear una serie de no-existencias, lo que, en última instancia, lleva al desperdicio de experiencias. A partir del concepto de pensamiento de frontera, desarrollado por la perspectiva decolonial, utilizo la obra de la escritora Carolina Maria de Jesus para discutir la posibilidad de pensar la realidad a partir de la herida abierta por la diferencia colonial. Las narrativas de Carolina permiten comprender que el conocimiento es generado a partir de una geopolítica que busca excluir algunas voces y que, a pesar de incontables estrategias de subalternización, esas voces resisten. Se busca aquí desempalidecer epistemes y producir "otras" miradas para la producción de conocimiento en psicología social....(AU)


Assuntos
Psicologia Social , Racismo , Respeito , Poesia , Comunicação Acadêmica
14.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 80-93, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1149125

RESUMO

Partindo das discussões sobre trauma colonial e da ideia de sociogenia no pensamento de Frantz Fanon, a noção de sujeito e de subjetividade, produzidas no âmbito de matrizes eurocentradas, são interpeladas, tornando visível e dizível a insuficiência no entendimento dos processos subjetivos que atravessam as diferentes experiências de/em viver enquanto negras/os. A hegemonia branca aparece como o contraponto para compreensão do que podemos chamar de eventos traumáticos nas vidas negras. Faz-se urgente, nas experiências negras, descolonizar o eu e o mundo, conjurando a violência da colonialidade, possibilitando que negras/os se constituam enquanto sujeitos e não mais como a/o outra/o da branquitude.


Grounded on recent discussions about the colonial trauma and on Frantz Fanon's concept of sociogenesis, this paper problematizes the notions of subject and subjectivity as they have been produced by Eurocentric lenses. The aim is to bring these notions to the level of visibility and sayability with a view to highlighting their inability to understand the subjective processes of living while Black. White hegemony is paramount for us to understand what we may call traumatic events in/of Black experiences. I argue for the urgency of decolonizing the I and the world. This can only be done through a critique of colonial violence. Such a critique aims to open affordances for Black people to constitute themselves as subjects own their own rights rather than as the Other of whiteness.


A partir de las discusiones sobre el trauma colonial y de la idea de sociogenia en el pensamiento de Frantz Fanon, se cuestionan la noción de sujeto y subjetividad, producidas en el ámbito de las matrices eurocentradas, haciendo visible y decible la insuficiencia en el entendimiento de los procesos subjetivos que atraviesan las diferentes experiencias de/en vivir como persona negra. La hegemonía blanca aparece como el contrapunto para comprender lo que podemos llamar de eventos traumáticos en las vidas negras. Es urgente, en las experiencias negras, descolonizar el yo y el mundo, conjurando la violencia de la colonialidad, permitiendo que la persona negra se constituya como sujeto y no más como el otro de la blanquitud.


Assuntos
Colonialismo , População Branca , Racismo , Fatores Sociológicos
15.
Rev. psicol. polit ; 19(46): 602-614, set.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1058850

RESUMO

O objetivo deste artigo é problematizar as experiências de indígenas no contexto universitário, tomando a noção de colonialidade como articuladora da análise. Para tanto, o artigo analisa duas cenas que ocorreram em uma universidade brasileira. A partir da ideia de campo-tema, a produção das informações deu-se no cotidiano universitário em diferentes ocasiões e em distintas atividades junto a estudantes indígenas, finalizando com uma roda de conversa em torno da experiência na universidade. Os resultados apontam que, por um lado, essas/es estudantes têm vivenciado uma formação colonizada e colonizadora, que invisibiliza suas experiências, saberes e modos de vida; por outro lado, eles/elas (re)existem produzindo fissuras de descolonização, objetivando-se em diálogos interculturais, que produzem novos caminhos e alternativas à colonialidade cotidiana.


This paper aims to problematize the experiences of indigenous people in the university context, taking the notion of coloniality as an articulator of the analysis. Therefore, it analyzes two scenes that occurred in a Brazilian university. From the idea offield-theme, the production of the information occurred in the university 's daily life on different occasions and in different activities together with indigenous students, ending with a round of conversation around the experience in the university. The results show that, on one hand, these students have experienced a colonized and colonizing formation, making their experiences, knowledge and ways of life invisible. On other hand, they (re)exist producing fissures of decolonization, aiming at intercultural dialogues, which produce new paths and alternatives to everyday coloniality.


El objetivo de este artículo es problematizar las experiencias de indígenas en el contexto universitario, tomando la noción de colonialidad como articuladora del análisis. Por lo tanto, analiza dos escenas que ocurrieron en una universidad brasilena. Por la idea de campo-tema, la producción de las informaciones se dio en el cotidiano universitario en diferentes ocasiones junto a los estudiantes indígenas, finalizando con una rueda de conversación en torno a la experiencia en la universidad. Los resultados apuntan que, por un lado, estes estudiantes han vivido una formación colonizada y colonizadora, invisibilizando sus experiencias, saberes y modos de vida. Por otro lado, ellos (re)existen produciendo fisuras de descolonización, objetivándose en diálogos interculturales, que producen nuevos caminos y alternativas a la colonialidad cotidiana.


L 'objectif de cet article est de problématiser les expériences des peuples autochtones dans le contexte universitaire, en prenant la notion de colonialité comme articulateur de l'analyse. Pour cela, l'article analyse deux scènes qui se sont déroulées dans une université brésilienne. A partir de l'idée de thème de terrain, la production de l'information s'est produite dans la routine de l'université à différentes occasions et dans différentes activités aux côtés des étudiants autochtones, se terminant par une série de discussions autour de l'expérience vécue à l'université. Les résultats montrent que, d'une part, ces étudiants ont connu une formation colonisée et colonisatrice qui rend leurs expériences, leurs connaissances et leurs modes de vie invisibles; d'autre part, ils (ré) existent, en créant des fissures de décolonisation, en visant des dialogues interculturels, qui donnent lieu à de nouvelles voies et alternatives à la colonialité quotidienne.

16.
Rev. polis psique ; 9(3): 133-151, set.-dez. 2019. ilus
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1127171

RESUMO

Este artigo analisa a interpretação de Charles Melman sobre a colonização brasileira, apresentando sua leitura psicanalítica da clássica obra de Gilberto Freyre, Casa-grande e senzala, a partir do conceito lacaniano discurso do mestre. Nesse percurso teórico, introduzimos os principais elementos conceituais que sustentaram a interpretação de Melman sobre a cultura brasileira: verticalização discursiva, sexualidade colonial fundada no sadomasoquismo e proposição de uma psicopatologia da colonização. Posteriormente, discutimos o contraponto realizado por alguns psicanalistas, no que concerne a essa intepretação do Brasil, e contextualizamos as controvérsias entre psicanálise e colonialidade, apontando a declinologia francesa (hipótese do declínio da função paterna) como uma reedição do eurocentrismo colonial. Por fim, relançamos a pergunta que orienta a escrita deste trabalho: pode uma interpretação psicanalítica consistir em um ato de colonialidade?


This paper shows an analysis of Charles Melman's interpretation about Brazilian colonization, presenting his psychoanalytical reading of Gilberto Freyre's book The masters and the slaves, using as lead the Lacanian concept of the master's discourse. During this theoretical path, we introduce the main conceptual elements that sustain Melman's interpretation about Brazilian culture: the verticalization of discourse, colonial sexuality founded on sadomasochism and the proposition of a psychopathology of colonization. Later on, we discuss the counterpoint made by some psychoanalysts, concerning such interpretation about Brazil, as well as we contextualize the controversies between psychoanalysis and coloniality, pointing to the French declinology (the paternal function decline hypothesis) as a new version of colonial eurocentrism. Finally, we ask again the question that guides the writing of this paper: can a psychoanalytical interpretation be a coloniality act?


Este artículo analiza la interpretación de Charles Melman sobre la colonización brasileña, presentando su lectura psicoanalítica de la clásica obra de Gilberto Freyre, Los maestros y los esclavos, a partir del concepto lacaniano discurso del maestro. En este recorrido teórico, introducimos los principales elementos conceptuales que sostuvieron la interpretación de Melman sobre la cultura brasileña: verticalización discursiva, sexualidad colonial fundada en el sadomasoquismo y proposición de una psicopatología de la colonización. En seguida, discutimos el contrapunto realizado por algunos psicoanalistas, en lo que concierne a esa interpretación del Brasil, y contextualizamos las controversias entre psicoanálisis y colonialidad, apuntando a la declinología francesa (hipótesis del declive de la función paterna) como una reedición del eurocentrismo colonial. Por último, relanzamos la pregunta que orienta la escritura de este trabajo: ¿puede una interpretación psicoanalítica consistir en un acto de colonialidad?


Assuntos
Interpretação Psicanalítica , Colonialismo , Cultura , Brasil
17.
Psicol. ciênc. prof ; 39(2,n.esp): 59-73, ago.-nov. 2019.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1049994

RESUMO

A sociedade brasileira possui um histórico marcado por violências e autoritarismos. A história colonial que funda a ideia de Brasil se consolida com a noção de identidade nacional baseada em aspectos racistas, sexistas e heteronormativos. Essas violências têm sido denunciadas e visibilizadas a partir de um olhar focado na dimensão pública e macroestrutural da sociedade e as microviolências ou a dimensão da vida privada nem sempre são compreendidas como fundamentais para a reprodução dessas violências. A ideia cunhada pelas feministas dos anos 1970 de que o pessoal é político busca romper com essa divisão e reconhece que a vida privada e os aspectos que historicamente foram associados a ela, são locus fundamental para compreender como as distintas violências e sistemas de poder se entrecruzam e produzem experiências que exigem dos analistas sociais, dos atores das políticas públicas e dos sujeitos um olhar crítico fundamentado e interseccional. A proposta deste ensaio é problematizar a instituição da maternidade como um aparato patriarcal, colonial, capitalista e racista de controle e reclusão das mulheres a partir de duas construções religiosas sobre a maternidade: a primeira versão da oração Ave Maria e um itan da tradição oral iorubá sobre Oxum, orixá da fecundidade e protetora das mulheres grávidas...(AU)


Brazilian society has a history marked by violence and authoritarianism. The colonial history that founds the idea of Brazil is consolidated with the notion of national identity based on racist, sexist and heteronormative aspects. These expressions of violence have been denounced and viewed from a perspective focused on the public and macro-structural dimension of society, and the expressions of micro-violence or the dimension of private life are not always understood as fundamental for the reproduction of these expressions of violence. The 1970s feminist idea that "the personal sphere" is political, seeks to break away from this division and recognizes that private life and the aspects that have historically been associated with it are a central locus for understanding how distinct violence and power systems intersect and produce experiences that require a critical and intersectional critical look from social analysts, public policy actors, and individuals. The proposal of this essay is to problematize the institution of motherhood as a patriarchal, colonial, capitalist and racist apparatus of control and reclusion of women from two religious constructions on motherhood: the first version of the Hail Mary prayer and an itan of the Yoruba oral tradition on Oxum, orixá of the fecundity and protector of the pregnant women...(AU)


La sociedad brasileña tiene una historia marcada por la violencia y el autoritarismo. La historia colonial que subyace a la idea de Brasil se consolida con la noción de identidad nacional basada en aspectos racistas, sexistas y heteronormativos. Esta violencia se ha denunciado y se ha hecho visible a través de un enfoque en la dimensión pública y macro estructural de la sociedad, y la micro violencia o la dimensión de la vida privada no siempre se entienden como fundamentales para la reproducción de esta violencia. La idea acuñada por las feministas de la década de 1970 de que lo personal es político busca romper esta brecha y reconoce que la vida privada y los aspectos que históricamente se han asociado con ella son un lugar fundamental para comprender cómo se cruzan los distintos sistemas de violencia y poder y producen experiencias que requieren que los analistas sociales, los actores de políticas públicas y los sujetos tengan un ojo crítico fundamentado e interseccional. El propósito de este ensayo es problematizar la institución de la maternidad como un aparato de control y aislamiento patriarcal, colonial, capitalista y racista de las mujeres desde dos construcciones religiosas sobre la maternidad: la primera versión de la oración Ave María y un itan de la tradición oral yoruba. sobre Oxum, orixá de fertilidad y protectora de las mujeres embarazadas...(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Autoritarismo , Violência , Poder Familiar , Feminismo , Violência contra a Mulher , Sexismo , Normas de Gênero , Política Pública , Gravidez , Colonialismo , Capitalismo , Racismo
18.
Agora USB ; 19(1): 149-169, ene.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1038199

RESUMO

Resumen El eurocentrismo ha fundado su hegemonía como centro de pensamiento mundial en una relación jerárquica que ha gozado de pocos y débiles retadores. A pesar de los esfuerzos de decolonizar la creación del conocimiento no se evidencia aún un cambio significativo en las estructuras geopolíticas del conocimiento globales. Si bien China se presenta como un desafío, una de sus estrategias para lograr la aceptación en el mundo ha sido a su vez, su occidentalización.


Abstract Eurocentrism has founded its hegemony as the center of global thinking in a hierarchical relationship, which has had few and weak challengers. Despite the efforts of decolonizing the creation of knowledge, there is no any evident meaningful change in the geopolitical structures of global knowledge. While China is presented as a challenge, one of its strategies to gain acceptance in the world has been, in turn, its westernization.

19.
Rev. polis psique ; 9(1): 186-197, 2019.
Artigo em Espanhol | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1099707

RESUMO

En este artigo teórico abordamos algunas alternativas al desarraigo del saber, herencia colonial que se actualiza en la Psicología. De las distintas consecuencias del colonialismo en Latinoamérica, nos interesa el desarraigo de la sabiduría de las comunidades en la construcción de la ciencia. Ofrecemos pistas para una noción de sanación ampliada en el contexto comunitario. Proponemos, como una de las maneras de salir del estado de colonización epistémica en el trabajo comunitario, la noción de grupalidad curadora.


Neste artigo teórico, abordamos algumas alternativas ao desenraizamento do conhecimento, uma herança colonial atualizada na Psicologia. Dentre as diferentes consequências do colonialismo na América Latina, estamos interessados em problematizar o desenraizamento dos saberes das comunidades na construção da ciência. Oferecemos pistas para uma noção de cura expandida no contexto da comunidade. Propomos como uma das formas de deixar o estado de colonização epistêmica no trabalho comunitário a noção de grupalidade curadora.


In this theoretical article we address some alternatives to the uprootedness of knowledge, a colonial inheritance that is updated in Psychology. Of the different consequences of colonialism in Latin America, we are interested in the uprooting of the wisdom of the oppressed in the construction of science. We bring clues to a notion of expanded healing in community context. We propose as one of the ways of leaving the state of colonization epistemic in community work the notion of curator groupality.


Assuntos
Psicologia/história , Colonialismo , Conhecimento , Características Culturais , América Latina
20.
Trab. educ. saúde ; 16(1): 39-56, jan.-abr. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-904485

RESUMO

Resumo A pesquisa apresentada neste artigo teve por escopo investigar a 'expressão de certa lógica' dominante na formação médica por meio da análise de expectativas colhidas de estudantes de uma instituição de ensino de medicina em relação a uma disciplina concentrada em temas/reflexões das ciências sociais em saúde e coordenada por cientistas sociais. O material analisado foi composto de expectativas de 72 estudantes coletadas por meio de um convite para escreverem livremente, sem necessidade de se identificar, sobre o que esperavam em relação à disciplina. A análise desse material revelou a dominância de discursos e experiências pedagógicas que contribuem para a produção de uma concepção 'instrumental' e 'colonial' da prática médica e permite compreender algumas dificuldades para o exercício crítico-reflexivo das ciências sociais no ensino médico. Ao identificar a necessidade de desconstrução dessa 'lógica', concluiu-se não com uma proposta pedagógica concreta, mas com a indicação da necessidade de um processo de desinstitucionalização/institucionalização orientado para 'descompressão' epistêmica do campo da saúde em geral e da educação médica em particular, uma abertura para outros agentes, outras epistemologias e para a possibilidade de novas conexões produtivas no campo da saúde e da medicina.


Abstract The research presented in this article aims to investigate the 'expression' of certain dominant 'logic' in medical education by analyzing the expectancies of students of a medical teaching institution in relation to a discipline focused on topics/questions of social sciences in health and coordinated by social scientists. The material analyzed comprises expectations of 72 students collected by an invitation to write freely about what they expect from the discipline. The result shows the dominance of discourses and pedagogical experience that contribute to production of an 'instrumental' and 'colonial' conception of the medical practice and allows us to understand some difficulties to the critical-reflexive exercise of social science in the medical education. Identifying the need to deconstruct this 'logic', the article concludes not with a concrete pedagogical proposal, but with the indication of the need for a process of deinstitutionalization/ institutionalization oriented to epistemic 'decompression' of the field of health in general and medical education in particular, an opening to other agents, other epistemologies and to the possibility of new productive connections in the field of health and medicine.


Resumen La investigación presentada en este artículo tiene el objetivo de investigar la 'expresión de cierta lógica' dominante en la formación médica a través del análisis de las expectativas de estudiantes de una institución de enseñanza de la medicina en relación a una disciplina concentrada en temas/reflexiones de las ciencias sociales en la salud y coordinada por los científicos sociales. El material analizado es compuesto por las expectativas de 72 estudiantes recogidas a través de una invitación a escribir libremente sin tener que identificarse a sí mismos, sobre lo que esperan en relación con la disciplina. El análisis de este material revela el predominio de discursos y experiencias educativas que contribuyen a la producción de un diseño 'instrumental' y 'colonial' de la práctica médica y nos permite entender algunas de las dificultades para el ejercicio crítico y reflexivo de las ciencias sociales en la educación médica. La identificación de la necesidad de deconstruir esa 'lógica', el artículo no concluye con una propuesta pedagógica específica, sino que indica la necesidad de un proceso de desinstitucionalización/institucionalización dirigida a la 'descompresión' epistémica en el campo de la salud, en general, y la educación médica, en particular, una apertura a otros agentes, otras epistemologías y a la posibilidad de nuevas conexiones productivas en el campo de la salud y la medicina


Assuntos
Humanos , Ciências Sociais , Padrões de Prática Médica , Colonialismo , Educação Médica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA